"O Medo"
Como é interessante e ao mesmo tempo patético, vermo-nos sempre cheios de medos a agarrar naquilo que podemos para mascará-lo e fingir que "não é comigo que aquilo está a acontecer".
Quanta mentirinha e justificações eu dou, por causa deste sentimento hostil e tão irreal...
Quantas oportunidades de bem viver, de ser vitoriosa, mais feliz, de avançar no amor, de aprofundar sentimentos, deixei escapar por causa do medo?
Segundo o meu pequeno dicionário, medo é um sentimento imaginário, de ameaça, pavor, temor ou receio.
Segundo a espiritualidade, medo é ausência de amor... Quando não amo, sinto medo.
Quando não amo a vida sinto medo.
Quando não amo o próximo, sinto medo.
O medo actua na minha vida de diversas maneiras.
Quando o perigo é real, o sentimento de preservação da vida, o instinto primitivo, comandado pelas forças libidinais, actua visando proteger-me, e dar-me condições para que eu me liberte das situações mais embaraçosas .
Quando estou diante de perigo eminente, as forças colocam-se à minha disposição, o que me dá certamente uma capacidade de reacção, força e de fuga do perigo, inimagináveis.
Feliz ou infelizmente, os medos que a maioria de nós temos, não são reais...
Vive-se, sofre-se, adoece-se e perde-se sempre diante dos medos imaginários.
Para quê sofrer ou viver rodeada de medos?
A vida não é medo...
A vida é para viver ... sem medos
Porque quando dermos conta, já é tarde demais para se superar aquele medo que sentimos...
"A vida é maravilhosa quando não se tem medo dela"
Charles Chaplin
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