segunda-feira, agosto 28, 2006

Acreditem...

Todos os mentirosos que conheço são compulsivos...
... e a maior parte deles acredita piamente no que diz
quando está a mentir!!!!!
Não é possível
Mentir é feio...

Hehehehe.... no Domingo? Fiz dieta o dia inteirinho...

A primeira etapa do regime foi dormir até o mais tarde possível, e se querem que vos diga, cumpri-a com rigor e excelência! Li o jornal diário como sempre, deitadinha... e .... acompanhada de umas bolachinhas de chocolate! - isso sim é queimar calorias! Afinal de contas, algum carborante tinha de alimentar os meus sonhos e os pesadelos, quer consistissem em ir ao shopping fazer aquelas compras de que tanto gosto, ou salva-me de fugir de deitar os bofes pela boca fora...
E além do mais, é lógico: enquanto dormimos ou passeamos, pelo menos não assaltamos o frigorífico.

A segunda fase do regime já foi mais complicada, mas, não comi pão com manteiga, e consegui resistir àquelas tartes maravilhosas que faz a MINHA TIA ZEZA.

Ao pôr-do-sol já tinha a certeza da vitória, mas ... infelizmente o ponteiro da balança não colaborou! É que o filho da mãe, não se mexeu nem uma graminha pra baixo.
Ora, para alguém que como eu tem plena consciência de que a vida são dois dias, e um é para acordar, gastar aquelas que poderiam ser as últimas 24 horas que me restavam a privar-me do pecado da gula, parecía-me um imperdoável desperdício.

A sério, bolas.... (de berlim)
o importante era que metêssemos na cabeça que esta estúpida obsessão pelas dietas, que se nos cola irracionalmente como uma lapa, resulta do facto de termos transformado a "magreza" no paradigma da felicidade tão desejada!

Valha-nos Deus! Há biquinis para todos os tamanhos e feitios!

Poderemos então viajar na memória, para provavelmente concluir que o problema pode não estar nos pneus a mais ou a menos, porque secalhar nunca fomos felizes na praia, nem em pequenos, nem em grandes... quanto mais em biquini ou em fato de banho!

Se calhar o problema é mesmo a praia, porque bem vistas as coisas, "pecar" de vez em quando não faz mal a ninguém!

E como alguém muito amigo me costuma dizer: "o que a gente leva desta vida, é mesmo boa comida e... muito amor!

Boas dietas!

sexta-feira, agosto 25, 2006

... é burrice!

Lembro-me de uma vez que escrevi sobre a burrice.

Algumas pessoas escolhem-na como companheira... mas ... atenção: burrice não é analfabetismo! Não é a ausência de um diploma, um curriculo ou a desinformação!
Já conheci muita gente "letrada". É mesmo espantoso.
Inteligentes são aqueles que sabem lidar de forma democrática e usar sempre bom senso. Só ele nos leva a bons caminhos... ou a bom porto como lhe queiram chamar.
E p'ra ter bom senso, não é preciso "andar" na faculdade... todos os dias cruzo-me com pessoas de bom senso, e outras que apesar de terem canudo na mão... sinceramente ... são burras como uma porta, como se costuma dizer!

De mal educadas a burras mesmo... sim, na educação das pessoas, também se vê se têm ou não bom senso.

Um dia destes vejam bem: eram umas 8.55h quando abri a porta do meu local de trabalho, quando oiço " já passa da hora", uma voz arrogante e jovem!
Ao que, fui obrigada a responder: " bom dia pr'a si também" - a sorrir sempre e olhá-lo nos olhos.

Já dentro do local de trabalho e como estava bastante calor, fiz o de sempre: liguei computadores, rádio, abri estores e.. abri uma janela - quando ouvi a mesma voz que disse: " não está assim tanto calor que justifique uma janela aberta " - ao que respondi de novo a sorrir e olhando nos olhos: " Bom dia. Olhe meu amigo, cada um tem o calor que tem e manifesta-o da forma que achar mais conveniente. Porquê?? Tem frio? Será melhor ir ao médico. "

E não é que o tipo foi-se embora e nunca mais apareceu??
Inda por cima sei quem ele é e tem curso universitário....

... ou é burro ou come palha...

terça-feira, agosto 22, 2006

"O Medo"


Como é interessante e ao mesmo tempo patético, vermo-nos sempre cheios de medos a agarrar naquilo que podemos para mascará-lo e fingir que "não é comigo que aquilo está a acontecer".
Quanta mentirinha e justificações eu dou, por causa deste sentimento hostil e tão irreal...
Quantas oportunidades de bem viver, de ser vitoriosa, mais feliz, de avançar no amor, de aprofundar sentimentos, deixei escapar por causa do medo?
Segundo o meu pequeno dicionário, medo é um sentimento imaginário, de ameaça, pavor, temor ou receio.
Segundo a espiritualidade, medo é ausência de amor... Quando não amo, sinto medo.
Quando não amo a vida sinto medo.
Quando não amo o próximo, sinto medo.
O medo actua na minha vida de diversas maneiras.
Quando o perigo é real, o sentimento de preservação da vida, o instinto primitivo, comandado pelas forças libidinais, actua visando proteger-me, e dar-me condições para que eu me liberte das situações mais embaraçosas .
Quando estou diante de perigo eminente, as forças colocam-se à minha disposição, o que me dá certamente uma capacidade de reacção, força e de fuga do perigo, inimagináveis.
Feliz ou infelizmente, os medos que a maioria de nós temos, não são reais...
Vive-se, sofre-se, adoece-se e perde-se sempre diante dos medos imaginários.
Para quê sofrer ou viver rodeada de medos?

A vida não é medo...

A vida é para viver ... sem medos

Porque quando dermos conta, já é tarde demais para se superar aquele medo que sentimos...

"A vida é maravilhosa quando não se tem medo dela"
Charles Chaplin

terça-feira, agosto 01, 2006

Afinal os Anjos Exitem...

Certo dia, o menino voltou-se para a mãe e perguntou:
- Os anjos existem mesmo? Eu nunca vi nenhum.
Como ela lhe afirmasse a existância deles, o pequeno disse que iria andar pelas estradas até encontrar um anjo.
- É uma boa idéia, disse a mãe, - eu vou contigo.
- Mas tu andas muito devagar... tens um pé magoado!!
A mãe insistiu que o acompanharia. Afinal, ela podia andar muito mais depressa do que ele pensava!
Lá foram... o menino saltitando e correndo, e a mãe, mancando seguia-o.
De repente, uma carruagem apareceu na estrada. Majestosa, puxada por lindos
cavalos brancos. Dentro dela, uma dama lindíssima, envolta em veludos e sedas, com plumas brancas nos cabelos escuros. As jóias eram tão brilhantes que
pareciam pequenos sóis.
Ele correu ao lado da carruagem e perguntou à bela dama:
- Você é um anjo?
Ela nem respondeu, Resmungou alguma coisa ao cocheiro que chicoteou os
cavalos e a carruagem desapareceu na poeira da estrada.
Os olhos e a boca do menino ficaram cheios de poeira. Ele esfregou os olhos e
tossiu. Então, a mãe limpou-lhe os olhos e a boca com o seu avental de algodão
azul.

- Ela não era um anjo, pois não mãe?
- Não filho. Mas um dia poderá tornar-se um... - disse-lhe a mãe.

Mais adiante uma jovem belíssima com um vestido branco.
Perguntou-lhe o menino: - Tu és um anjo?
Ela ergueu o pequeno em seus braços e disse-lhe_
- Uma pessoa ontem à noite disse-me que eu era um anjo (enquanto isso
acariciava o menino)
Entretanto, e quando viu seu noivo chegar, mais do que depressa, atirou o
menino pró chão. Foi tudo tão rápido que o menino nem se conseguiu equilibrar
e caiu.
- Olha, tu sujaste o meu vestido branco, seu monstrinho! - Disse a bela jovem
enquanto corria ao encontro do seu amado...

O menino, ficou no chão a chorar, até que chegou a mãe, e enxugou-lhe as
lágrimas com o seu avental de algodão azul.

- Aquela moça, certamente que não era um anjo - disse a mãe.

O garoto abraçou o pescoço da mãe e disse-lhe que estava cansado de correr
atrás do anjo.

- Mãe: levas-me ao colo?
- Claro - disse a mãe - foi p'ra isso que eu vim.

Com o precioso menino nos braços, a mãe foi andando pelo caminho, cantando
a música que ele mais gostava.
Então, o menino abraçou a mãe com força e perguntou-lhe:

- Mãe, tu és um Anjo?

A mãe, sorriu e disse baixinho:
- Imagina: nenhum anjo usaria um avental de algodão azul como o meu!

Tão bela esta história do anjo!
Anjos são todos os que na terra se tornam guardiães dos seus
amores. As mães, os pais, os filhos, os irmãos, os amigos... são todos
os que nos querem bem.